– Sinopse –
A criança quando criança vivia numa casa, como direi? Casa/Infância onde dormia e sonhava. A criança tinha um sonho. O sonho de uma Cidade/Lugar. Cidade/Lugar, lugar sem paredes, sem muros, sem grades. Cidade/Gente igual por dentro, igual por fora e a criança pensa: “Como será belo o mundo para lá desta porta?”. E pensa:” Que outro rumo deverei seguir na minha rota?”
A criança torna-se mulher e nessa rota havia um lugar com gente feliz, gente infeliz, gente ausente e ela pensa: “E se eu me ausentasse?” E ausenta-se… E na sua essência, devagar, descobre outra essência igual à sua. Descobre um Homem/Lugar, Homem/Lugar Profundo e ela diz: “Se eu fosse as flores nos campos, colhias-me?” E ele diz: “Num pucarinho derretemos caracteres nossos. É preciso semear mais nossas chãs libertas.”